Vagabundos de nós é a história de um jovem e da sua mãe, confrontados com a homossexualidade do rapaz. Diogo, o filho, e Luísa, a mãe, introduzem-nos no seu mundo muito próprio através de uma permuta de confidências para a qual o leitor é solicitado.
Diogo nasce. Diogo cresce. Luísa observa-o em permanente sobressalto porque Diogo é diferente nas atitudes, nos gostos, na sensibilidade e nas amizades que procura. Diogo não pertence a nenhum lugar, sente-se perdido, não se identifica.
Luísa apercebe-se do sofrimento e dos permanentes conflitos íntimos do filho, mas tem relutância em admitir aquilo que sabe e que sempre soube. O seu instinto de protecção leva-a a construir com o filho um mundo a dois, isolado do restante núcleo familiar, um mundo que ambos partilham e percorrem numa autêntica via dolorosa. No diálogo franco e livre que sempre mantiveram, só tardiamente as palavras cruamente descodificadoras de tanta amargura aconteceram: Mãe, sou homossexual.
Diogo, que fazer quando nos sentimos diferentes? Luísa, como gerir a tua frustração, a dor infinita que te consome ao tomares consciência de que este filho tão amado nunca te dará os netos que adorarias ter, e que cultural e socialmente sabes representarem o paradigma da continuidade da família? Será suficiente a tua quase inesgotável capacidade de compreensão, de paciência e de amor?
Este livro foi adaptado a uma peça de teatro que esteve em cena, no Teatro Maria Matos, de 17 de Março de 2004 a 18 de Abril de Abril de 2004, sendo vista por cerca de 6000 pessoas. Os actores da peça foram a Márcia Breia e o Nuno Lopes. A encenação foi de Luís Osório.
Diogo nasce. Diogo cresce. Luísa observa-o em permanente sobressalto porque Diogo é diferente nas atitudes, nos gostos, na sensibilidade e nas amizades que procura. Diogo não pertence a nenhum lugar, sente-se perdido, não se identifica.
Luísa apercebe-se do sofrimento e dos permanentes conflitos íntimos do filho, mas tem relutância em admitir aquilo que sabe e que sempre soube. O seu instinto de protecção leva-a a construir com o filho um mundo a dois, isolado do restante núcleo familiar, um mundo que ambos partilham e percorrem numa autêntica via dolorosa. No diálogo franco e livre que sempre mantiveram, só tardiamente as palavras cruamente descodificadoras de tanta amargura aconteceram: Mãe, sou homossexual.
Diogo, que fazer quando nos sentimos diferentes? Luísa, como gerir a tua frustração, a dor infinita que te consome ao tomares consciência de que este filho tão amado nunca te dará os netos que adorarias ter, e que cultural e socialmente sabes representarem o paradigma da continuidade da família? Será suficiente a tua quase inesgotável capacidade de compreensão, de paciência e de amor?
Este livro foi adaptado a uma peça de teatro que esteve em cena, no Teatro Maria Matos, de 17 de Março de 2004 a 18 de Abril de Abril de 2004, sendo vista por cerca de 6000 pessoas. Os actores da peça foram a Márcia Breia e o Nuno Lopes. A encenação foi de Luís Osório.
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