segunda-feira, 4 de maio de 2009

Convite



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ellen

Género: Sitcom
Origem: EUA
N.º de Temporadas: 5
Elenco: Ellen DeGeneres, Joely Fisher, Jeremy Piven, David Anthony Higgins, Clea Lewis, Arye Gross, Holly Fulger, Maggie Wheeler.

Ellen (originalmente intitulado These Friends of Mine na primeira temporada) era uma sitcom da rede ABC de televisão dos Estados Unidos. Foi emitida de março de 1994 até julho de 1998.
A personagem principal é Ellen Morgan, - interpretada pela comediante Ellen DeGeneres -, uma neurótica dona de uma livraria nos seus trinta e poucos anos de idade. A serie mostrava os problemas de Ellen com seus amigos, com a sua família e o seu quotidiano, tendo sido exibida em Portugal pela Rtp2.
Em 1997, Ellen fez história na televisão quando ambas, personagem e actriz, se assumiram como homossexuais. Em 2003, Ellen DeGeneres voltou à fazer sucesso na televisão após a estreia de seu aclamado talk show.

Máfia, de Saltos Altos!

Título original: Cashmere Mafia
Título adaptado: Máfiade Saltos Altos
Género: Comédia / Drama
Origem: EUA
N.º de Temporadas: 1
Elenco: Lucy Liu, Frances O'Connor, Miranda Otto, Bonnie Somerville
Cashmere Mafia conta a vida de quatro amigas solteiras de longa data, com carreiras sucesso nos mais variados ramos na cidade de Nova Iorque. “(…) Zoe (Frances O’Conner; A.I.: Inteligência Artificial) é directora de investimentos, no maior banco do sector, e a sua maior dificuldade é equilibrar as exigências da sua carreira com a de esposa e mãe. (…) Mia (Lucy Liu; Os Anjos de Charlie) é editora e está a crescer dentro do grupo que edita a revista, enquanto Juliet Draper (Miranda Otto; A Guerra dos Mundos) é a chefe de operações de uma importante cadeia de hóteis luxuosos. Por fim, Caitlin (Bonnie Somerville; de séries como Kitchen Confidential, The O.C. e Friends)é uma executiva de sucesso numa empresa de cosméticos. A sua vida romântica tem sido pouco satisfatória, até que ganha novo fôlego ao descobrir que, apaixonando-se por uma mulher, tem de se assumir, para si própria, como lésbica. Esta foi uma série emitida pela Tvi.


The L Word

Título original: The L Word
Título adaptado: A Letra L
Género: Drama
Origem: EUA
N.º de Temporadas: 6
Elenco: Jennifer Beals, Erin Daniels, Janina Gavankar, Pam Grier, Leisha Hailey, Laurel Holloman, Mia Kirshner, Eric Lively, Karina Lombard, Eric Mabius, Marlee Matlin, Katherine Moennig, Dallas Roberts, Rose Rollins...
Série intimista, por vezes provocante e cativante A Letra "L" revela o universo pouco conhecido da homosexualidade feminina, através da vida e dos amores de um grupo de lésbicas que vivem em Los Angeles.
Uma série que se refere ao quotidiano sáfico de forma sensível e bem-humorada e que nos dá um retrato honesto de um grupo de mulheres que procuram o sucesso pessoal e profissional num mundo determinado em julgá-las. Em Portugal o canal generalista que transmite a série é a Rtp2.

Site oficial da série: http://www.thelwordonline.com/

Queer as Folk

Género: Drama
Origem: EUA
N.º de Temporadas: 5
Elenco: Gale Harold, Randy Harrison, Hal Sparks, Sharon Gless, Peter Paige, Scott Lowell, Thea Gill, Michelle Cluney

"Queer as Folk" é o nome das duas séries dramáticas de sucesso, criadas por Russell T. Davies.
O nome é uma brincadeira com um ditado inglês, de "nobody is so weird as folk" (ninguém é tão estranho como nós), para "nobody is so queer as folk" (ninguém é tão gay como nós).
A série original começou a ser produzida em 1999 pelo Red Production Company para o Canal 4 do Reino Unido.
A série adaptada foi uma co-produção Estados Unidos–Canadá e começou a ser transmitida em 2000. Em Portugal, a série foi exibida pela TVI.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Publicidade - Adopção por casais homosexuais


Campanha publicitária

Campanha publicitária portuguesa de luta contra a discriminação de gays e lésbicas.

Origem: Associação ILGA Portugal

Vagabundos de Nós

Autor: Daniel Sampaio

Vagabundos de nós é a história de um jovem e da sua mãe, confrontados com a homossexualidade do rapaz. Diogo, o filho, e Luísa, a mãe, introduzem-nos no seu mundo muito próprio através de uma permuta de confidências para a qual o leitor é solicitado.
Diogo nasce. Diogo cresce. Luísa observa-o em permanente sobressalto porque Diogo é diferente nas atitudes, nos gostos, na sensibilidade e nas amizades que procura. Diogo não pertence a nenhum lugar, sente-se perdido, não se identifica.
Luísa apercebe-se do sofrimento e dos permanentes conflitos íntimos do filho, mas tem relutância em admitir aquilo que sabe e que sempre soube. O seu instinto de protecção leva-a a construir com o filho um mundo a dois, isolado do restante núcleo familiar, um mundo que ambos partilham e percorrem numa autêntica via dolorosa. No diálogo franco e livre que sempre mantiveram, só tardiamente as palavras cruamente descodificadoras de tanta amargura aconteceram: Mãe, sou homossexual.
Diogo, que fazer quando nos sentimos diferentes? Luísa, como gerir a tua frustração, a dor infinita que te consome ao tomares consciência de que este filho tão amado nunca te dará os netos que adorarias ter, e que cultural e socialmente sabes representarem o paradigma da continuidade da família? Será suficiente a tua quase inesgotável capacidade de compreensão, de paciência e de amor?
Este livro foi adaptado a uma peça de teatro que esteve em cena, no Teatro Maria Matos, de 17 de Março de 2004 a 18 de Abril de Abril de 2004, sendo vista por cerca de 6000 pessoas. Os actores da peça foram a Márcia Breia e o Nuno Lopes. A encenação foi de Luís Osório.

Os Sinais do Medo

Autora: Ana Zanatti

"Nada mais tocante do que a nossa nudez mas as convenções, os tabus, a hipocrisia dos falsos moralismos, fazem–nos às vezes representar papéis que não são nossos, usar máscaras que nos desumanizam e tornam infelizes, apenas pelo medo da reprovação da família, dos amigos, da sociedade. Tememos não ser amados por sermos diferentes do que é suposto ser. Nascemos, vivemos e morremos ao lado de amigos e familiares que se dizem íntimos mas para quem somos e nos são, desconhecidos. Numa família, raras são as pessoas que se conhecem, amam e aceitam verdadeiramente. Queremos o amor dos nossos pais, mas eles próprios nos entregam no berço, o papel que nos esperam ver desempenhar vida fora.Com pouca margem de improviso e criatividade, porque a criatividade faz de nós seres únicos e a diferença paga-se caro. A maior miséria que podemos herdar é o medo que através de gerações, aparece personificado pela incompreensão e desamor, pela guerra, intolerância e ausência de compaixão, de saber estar ao lado de quem sofre. Pela farsa que ele nos leva a representar. As personagens do livro, comungam em gerações diferentes, da mesma mágoa escondida. Cada uma vive à sua maneira, com aceitação, revolta, desânimo, tristeza, impotência ou desespero as consequências de uma sexualidade reprimida porque mal vista ou considerada aberrante. Um medo disfarçado de juiz da moral e dos costumes, que transforma o amor e o sexo em actos vergonhosos quando deviam ser belos e libertadores."

A Alma Trocada

Autora: Rosa Lobato de Faria

É um lugar comum dizer-se que determinada orientação sexual não é uma escolha, porque, se fosse, ninguém escolheria o caminho mais difícil. Foi esse caminho mais difícil que Teófilo teve de percorrer, desde a incompatibilidade com os pais, aos desencontros dentro de si próprio, chegando mesmo a acreditar que alguém lhe tinha trocado a alma...

Aos 26 anos decide sair do armário, perante a aparente indiferença da “noiva”, a cumplicidade da avó Jacinta (uma matriarca alentejana), o desespero da mãe e o ódio do pai.
Anos a fio a suportar o peso das normas, a pressão social, os equívocos da “normalidade”, em terreno sempre escorregadio, desde o dia longínquo em que descobriu o «rasgão no peito». Descoberta abrupta, à beira dos 13 anos, quando surpreende o Tinito, cinco anos mais velho, a masturbar-se: «foi quando vi o Tinito, todo nu, entretido com o seu próprio membro [...] a deliciar-se com o seu rapidíssimo jogo de mão.» Segue-se a iniciação às mãos do referido Tinito, cigano bem-parecido criado em casa da avó Jacinta. Nesse dia percebeu.
Mas quem o faz enfrentar a família e a sociedade é outro homem, Hugo, um advogado jovem sem problemas identitários. A acção do romance divide-se entre Lisboa, o Estoril (onde Teófilo e Hugo arranjam casa) e o monte alentejano da avó Jacinta, com rápida digressão parisiense, em ambiente burguês, com apontamentos certeiros sobre tiques, hábitos e costumes das classes médias urbanas. A fluência narrativa não tropeça no sexo: «Cala-te, patrão. Não digas nada se não queres ser violado à bruta. [...] Só sei que lhe gritei uma vez e outra e outra vez, amo-te estúpido, amo-te animal, amo-te cabrão, filho da puta, cigano de merda, meu amor.» Passa-se isto quando, já casado e pai de filhos, Tinito leva Teófilo a trair Hugo, seu companheiro.
Raquel, a “noiva” rejeitada, está na origem de uma sucessão de crimes: rouba os manuscritos de Teófilo, fazendo-os publicar com outro nome; encomenda o seu atropelamento; e depois o sequestro de uma criança. Acaba presa. Estas e outras peripécias dão colorido à acção.


Rosa Lobato de Faria aborda, desta vez, um tema diferente – o tema da homossexualidade masculina –, num romance que, mantendo embora o tom poético que sempre tem caracterizado as criações da autora, se arrisca por caminhos até aqui pouco explorados na ficção portuguesa. Ouvida por Isabel Coutinho para o dossiê sobre ficção gay portuguesa que o Ípsilon publicou a 24 de Agosto, Rosa Lobato de Faria afirmou que "Nunca me passaria pela cabeça escrever um livro para o inserir num género (...) Não há diferença entre este e os outros romances. Gostei daquele homem cheio de fragilidades porque não o deixaram crescer como ele devia ter crescido. É um homem que me é simpático".

Sempre como n'Areia

Autora: Patrícia Cruz
Género: Romance

Marta é uma jovem publicitária que, aprisionada a um amor antigo, não consegue avançar na vida de forma a ser feliz. Até que um dia conhece alguém que a faz esquecer os desgostos do passado e as frustrações do presente, levando-a a acreditar num furuto radioso. Esse alguém é Maria, a pessoa em quem se revê nas mais variadas formas, no toque, no cheiro, no prazer e no... sentimento.

“As duas pareciam ter tudo em comum e ser elementos de pólos opostos de um universo, cujas forças cósmicas haviam conspirado para que se encontrassem, para que mergulhassem e se guiassem mutuamente nos caminhos do conhecimento. A Tradição do Sol e a Tradição da Lua reuniam-se naquelas duas almas que, num cálculo infinito de probabilidades, sentiam as suas energias fluírem e convergirem sem que, como geralmente acontece quando empreendemos esforços em novos relacionamentos, se perdessem no Nada nem se gastassem no Todo de um qualquer trânsito breve.”

Os Anjos de Gabriel

Autor: Francisco Corrêa

Gabriel vive em Lisboa, amante de boa música, gosto pela arte e intelectualmente interessante, assume corajosamente a sua homossexualidade numa sociedade ainda hoje cheia de preconceitos e tabus. Com muita naturalidade e de uma forma muito afectuosa conta-nos as suas relações íntimas

Loving Annabelle

Titulo Original: Loving Annabelle
Ano: 2006
Duração: 76 m
Género: Drama, Romance
País de Origem: EUA
Realização: Katherine Brooks
Intérpretes: Erin Kelly, Diane Gaidry, Laura Breckenridge, Michelle Horn, Gustine Fudickar, Ilene Graff, Markus Flanagan, Karen Teliha

"Porque quando nos apaixonamos, entramos num estado de demência temporária..."


Simone Bradley (Diane Gaidry) é uma jovem professora de poesia que encontra paz e segurança, entre os muros do colégio. Tem uma vida morna, sem paixão maior do que aquela que dedica à educação das suas alunas. Procura ter uma vida sem problemas e talvez seja por isso que insiste em suportar uma relação que, sabe bem, não a levará a lado nenhum.

Annabelle (Erin Kelly) é a nova estudante, mandada para o colégio pela mãe, uma notável Senadora, como meio de reabilitação para o seu comportamento rebelde. Não é, contudo, apresentada como a típica indisciplinada, mal-educada e afins. É uma jovem determinada, persistente, sensível, doce e inteligente. Tal comportamento, aparentemente desregrado, exige que Miss Bradley, que além de professora é também a responsável pelo dormitório de Annabelle, lhe dedique uma maior atenção. Contudo, rapidamente a professora percebe que o verdadeiro desafio não é disciplinar o comportamento de Annabelle, mas sim disciplinar a atração que vai crescendo entre ambas.
"Loving Annabelle" explora a complexidade do amor e as batalhas interiores que sempre ocorrem. Mostra a indomabilidade de sentimentos tão poderosos. Mostra, especialmente, que há riscos que valem a pena correr...

Trailer:

Lost and Delirious

Titulo Original: Lost and Delirious
Titulo Adaptado: A outra metade do amor
Ano: 2001
Duração: 90 m
Género: Romance, Drama
País de Origem: Canadá
Realização: Léa Pool
Intérpretes: Piper Perabo, Jessica Pare, Mischa Barton, Jackie Burroughs, Graham Greene, Mimi Kuzyk.

A outra metade do amor é um comovente conto sobre a procura da identidade própria, o culto secreto do amor e a sexualidade de três adolescentes. Da rotina estudantil, das saudades de casa e das tolices próprias das adolescentes, a história passa rapidamente para as zonas mais obscuras da intriga amorosa. Quando descobre que Paula e Tori são amantes, Mouse vê-se de subito no papel de cúmplice e confidente. O trio está determinado em manter a sua independência apesar das regras rígidas de um colégio interno de raparigas, cercado por uma floresta luxuriante e verde.
O filme é uma história poderosa com interpretações inesquecíveis: Pauline (Piper Perabo), Tori (Jessica Paré) e Maube (Mischa Barton). "A Outra Metade do Amor" é baseado no romance de "The Wives of Bath" de Susan Swan.

Trailer:

Kinsey

Titulo Original: Kinsey
Titulo Adaptado: Relatório Kinsey
Ano: 2004
Duração:118 m
Género: Drama
País de Origem:EUA
Realização:Bill Condon
Intérpretes:Liam Neeson, Laura Linney, Chris O'Donnell, Peter Sarsgaard, Timothy Hutton, John Lithgow

A vida por trás dos muito citados 'Estudos de Kinsey' sobre a sexualidade humana em geral incluindo a orientação sexual. A vida pessoa de Kinsey, o contexto histórico e as suas pesquisas (incluindo as suas limitações científicas) num filme que nos leva a pensar: se estavamos assim em 1950, porque estamos parados agora?


Trailer:

Imagine me & you

Titulo Original: Imagine me & you
Titulo Adaptado: Imagina Só ...
Ano: 2005
Duração: 95 minutos
Género: Comédia / Drama / Romance
País de Origem: EUA / Reino Unido / Alemanha
Realização:Ol Parker
Intérpretes:Piper Perabo, Lena Headey, Matthew Goode, Celia Imrie, Anthony Head, Darren Boyd, Sue Johnston, Boo Jackson, Sharon Horgan, Eva Birthistle, Vinette Robinson, Ben Miles, John Thompson.

E se a noiva tiver dúvidas?

"O caminho para o amor não se faz sempre a direito..." -Total Film

Heck e Rachel são um jovem casal, prestes o iniciar uma vida em comum, quando um encontro inesperado vira do avesso o mundo de Rachel. O que se segue é a viagem romântica, hilariante e por vezes difícil que é familiar o todas as pessoas que alguma vez experimentaram o amor à primeira vista. E se descobrisse de um momento para o outro que a pessoa com quem está destinada a passar o resto da vida pode não ser o namorado, mas alguém perfeitamente desconhecido? Uma cintilante comédia romântica, estreia na realização o aclamado argumentista Ol Parker, mostrando que o caminho para o verdadeiro amor pode não ser exactamente aquele em que sempre pensou...
Imagina Só é uma história de uma rapariga que se apaixona no dia do seu casamento... mas não pelo noivo. Heck (Matthew Goode) e Rachel (Piper Perabo) são um casal feliz e jovem prestes a começar uma vida em conjunto. Mas na Igreja, Rachel fica de olho num convidado inesperado. Naquele momento, ela percebe que talvez Heck não seja o tal. Claro que, eles não saberão de certeza se não tentarem. O que se segue é a viagem romântica e divertido, familiar para quem já teve sorte (ou azar) de estar sob o feitiço do amor.
E se tu descobres que a pessoa com quem estás destinada a passar o resto da tua vida não é o teu namorado mas um absoluto estranho? Os caminhos do verdadeiro amor nem sempre são lineares...

Trailer:

Site oficial do filme "Imagine me & you" : http://www.foxsearchlight.com/imaginemeandyou/

O Segredo de Brokeback Mountain

Brokeback Mountain
Drama - Estados Unidos - 2005
134m
M16

Realização: Ang Lee
Intérpretes: Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Michelle Williams
Argumento: Larry McMurtry

Wyoming, 1963.
Ennis Del Mar e Jack Twist conhecem-se quando procuram emprego no rancho de Joe Aguirre.

Ambos parecem ter certezas quanto ao que querem da vida - um emprego estável, um casamento feliz e uma família constituída.
Quando Aguirre destaca Ennis e Jack para trabalharem na remota região de Brokeback Mountain, os dois jovens sentem-se unidos por uma força maior que resulta numa relação de camaradagem e intimidade profunda.

Trailer:


Site oficial de O Segredo de Brokeback Mountain : http://www.brokebackmountain.com/

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Sean Penn vence óscar de melhor actor com o filme "Milk"


Milk
Género: Biografia
País: Estados Unidos - Ano 2008 Duração 128m
Classificação: M12
Intérpretes: Diego Luna, Emile Hirsch, James Franco, Josh Brolin, Sean Penn
Argumento: Dustin Lance Black
Realização: Gus Van Sant

Cansado de se esconder de si próprio, Harvey abandona o seu bem remunerado emprego em Wall Street e decide "sair do armário", mudando-se para o distrito Castro em São Francisco com o seu amante de longa data, Scott Smith. Na comunidade colorida de Castro, pequenas vitórias conduzem a outras maiores e Harvey ao falar abertamente para uma maioria silenciosa, acaba por ser o primeiro politico assumidamente homossexual a ganhar umas eleições. Quando Harvey Milk foi assassinado em 1978, o mundo perdeu um dos seus líderes mais visionários e uma voz que se elevou corajosamente pela igualdade de direitos.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

PORTUGAL: Igreja Católica diz que não vai apelar ao voto contra o PS

A ICAR, está num papel de demagogia, habitual por sinal, em dizer que não vai apelar ao voto contra o PS nas próximas eleições por este estar a pensar legalizar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.A Conferência Episcopal Portuguesa na sua nota pastoral diz defender o casamento genuíno, mas que este propósito não quer dizer que esteja a apelar aos católicos que estes votem contra o PS por este ter anunciado que pretende terminar com a discriminação existente com casais homossexuais, permitindo que estes possam aceder ao casamento civil.O nosso Primeiro-ministro já se mostrou satisfeito com o esclarecimento, e congratulou-se por isso esta quarta-feira no parlamento. Sócrates disse ainda, «Fico muito satisfeito com isso. O que eu propus ao congresso do PS é terminar com uma discriminação em nome dos valores de sempre do nosso partido. Tratam-se dos valores da liberdade, da democracia e da igualdade, do respeito pelo texto constitucional e dos valores da tolerância», disse ainda «todos seremos mais felizes e seremos uma sociedade melhor».

in www.portugalgay.pt

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Violência doméstica uma realidade transversal


São já mais que muitos os relatos de violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo.A questão aqui é que estes casos não são tratados em separado e por isso Portugal não dispõe de estatísticas neste sentido.Contudo no Reino Unido que o estudo é realizado em duas frentes, os números de violência doméstica entre pessoas do mesmo sexo é de 22% entre as mulheres e 29% entre os homens.Já os resultados vindos do outro lado do oceano diz-nos que 11% das lésbicas dos EUA sofreram um qualquer tipo de violência doméstica, enquanto nos homossexuais masculinos a percentagem é de 15%, estes números contra os 30% registados em casais heterossexuais.
in www.portugalgay.pt

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


“A história da paternidade no Ocidente está marcada por uma tensão entre paternidade biológica, paternidade social e paternidade legal. Esta tensão é comum a hetero e homossexuais em situações ou projectos familiares, mas é de alguma forma dramatizada nas situações, na sua maior parte homossexuais, em que não exista provisão legal, por parte do Estado, da legalidade das situações
homoparentais. Igualmente, quanto menos provisão legal exista, menos parece haver uma cultura de como fazer e proceder em situações de disputa de paternidade entre gays e lésbicas, assistindo-se ao recurso ou à normatividade legal, ou à normatividade moral (e necessariamente heteronormativa, androcêntrica e patrilinear) a ela associada. Esta realidade denota-se ainda das páginas dos manuais sobre homoparentalidade, produzidos pela comunidade LGBT de alguns países, onde é comum encontrar-se avisos e conselhos sobre este tipo de problema.
Portugal é uma sociedade que atravessa um momento de forte ambiguidade. Por um lado, e no contexto europeu, a democracia portuguesa não atingiu o nível avançado na política sexual já atingido pela Espanha; por outro lado, não se encontra numa situação de homofobia institucionalizada como em alguns países da Europa, quer do Sul, quer do Leste. Do lado positivo, Portugal dispõe de uma lei das uniões de facto, de uma constituição que proíbe explicitamente a discriminação por orientação sexual, e de um debate público e político que certamente conduzirá à legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Do lado negativo, Portugal, além de ainda não ter essa igualdade formal no casamento, tem uma ressalva negativa em relação à adopção por casais homossexuais e na sua lei de procriação medicamente assistida veda o acesso por parte de mulheres sozinhas e por casais de mulheres.
Tal não tem impedido a reprodução entre as pessoas e casais homossexuais.
Além dos muitos casos de filhos tidos em relações heterossexuais anteriores, os gays e as lésbicas portugueses têm recorrido a formas de reprodução que passam sobretudo pelas seguintes estratégias: o recurso à procriação medicamente assistida no estrangeiro, sobretudo em Espanha, por parte das mulheres; o recurso a um dador amigo, com ou sem definição de futuro envolvimento parental deste; projectos de co-parentalidade, com um/a amigo/a ou casal; o recurso à adopção singular com ocultamento da (ou prévio à) existência de um/a parceiro/a.
É fácil imaginar as complicações que podem advir do quadro legal existente. É bem mais fácil produzir fisicamente uma criança do que (re)produzir um quadro de parentalidade e convivência familiar posterior ao nascimento da criança. Essas dificuldades prendem-se, por um lado, com o quadro legal e, por outro, com a dinâmica familiar e parental que o nascimento de uma criança espoleta, e que depende de múltiplos factores, que vão desde a gestão dos aspectos práticos da vida até às qualidades específicas das relações de amizade, afectividade e conjugalidade das pessoas envolvidas. (…)”


Miguel Vale de Almeida

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O que mudou na vida dos casais?

"(...) Os cientistas sociais sabem com incrível pormenor o que se passa no lar norte-americano comum. E calcularam com grande precisão que as mulheres fazem cerca de duas vezes mais em casa do que os homens. Os valores mais recentes do relatório nacional da Universidade de Wisconsin sobre famílias e agregados familiares revelam que a esposa-padrão faz 31 horas de trabalhos domésticos por semana e o marido-padrão 14. Se analisarmos os casais em que as mulheres ficam em casa e os maridos são os únicos a ganhar dinheiro, o número para as mulheres sobe para 38 horas de trabalhos domésticos por semana, e baixa para os homens - 12 horas. Mas considerando os casais em que ambos trabalham a tempo inteiro, a esposa faz 28 horas e o marido 16. O que não faz sentido. (...)
A relação no tratamento dos filhos, nos EUA, é de quase cinco para um, entre mulher e marido. (...) Numa família em que a mãe fica em casa e o pai trabalha fora, ela passa 15 horas por semana a tratar dos filhos e ele 2. Nas famílias em que ambos os pais são assalariados, a média da mãe desce para 11 horas e a do pai sobe para 3. «O mais impressionante - diz Blair - é que nada disto é muito diferente de há 90 anos». (...)
«Os casais heterossexuais têm muito a aprender com os casais `gays´a respeito da partilha das tarefas domésticas e de tratamento dos filhos», defende Esther D. Rothblum, professora no departamento de Estudos Femininos da Universidade Estatal de San Diego. O seu estudo comparativo do relacionamento em 342 casais - lésbicos, homossexuais e heterossexuais (...) «[Os casais homossexuais] são bons modelos». (...) O estudo encontrou muito pouca da desigualdade que aparece quando são heterossexuais a responder. (...) «os pais heterossexuais atiram culpas um ao outro sobre o não cumprimento de responsabilidades, as mães lésbicas digladiam-se por não estarem tempo suficiente com os filhos.» (...)"

in Courrier internacional - nº 150 (Agosto de 2008)

As imobiliárias da comunidade gay

"(...) Andreia tem 34 anos e trabalha há seis na RE/MAX - antes era secretária. Clara tem 38 e está na agência há quatro anos, continua a esculpir mas agora em part-time. Formam uma dupla agentes imobiliárias especialmente pensada para a comunidade LGBT. Ou seja, serão as primeiras agentes imobiliárias dedicadas a gays, lésbicas, bissexuais e transexuais. As primeiras em Portugal - desde Junho de 2008 - porque noutros países é comum haver empresas que encaram a comunidade LGBT como segmento de mercado, sejam imobiliárias, seguradoras ou agências de viagens. A ideia aliás foi pôr em prática o que sabiam que acontecia já em muitos outros países, com sucesso comercial. Mas para quê um serviço especial para a comunidade LGBT? «Falta à vontade a algumas pessoas que não se querem expor quando se dirigem a uma empresa», diz Andreia Melo. Talvez por isso, «é incrível a falta de informação» sobre questões legais e a dupla conta com apoio jurídico para reencaminhar e esclarecer as dúvidas dos clientes.

NOVA MENTALIDADE EMPRESARIAL

Além do imobiliário, há em Portugal outras áreas empresariais que já procuram clientes entre a comunidade LGBT. A propósito, Andreia Melo dá exemplos de uma empresa de eventos, da nova revista LGBT portuguesa Com´Out e da versão lisboeta da revista Time Out, que tem uma secção especializada. Para a agente imobiliária, «o ano de 2008 foi de mudança de mentalidades, o que implica uma nova atitude empresarial».
Mas a generalidade das grandes marcas e empresas ainda não consideram a comunidade LGBT como um segmento de mercado. «Não faz sempre sentido esse tipo de segmentação, porque [a comunidade LGBT], muitas vezes, não tem necessidades diferentes», diz o publicitário Tiago Viegas, 30 anos, director criativo na Brandia Central. Já o presidente da ILGA - associação de defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgénero -, Paulo Côrte-Real, explica esse tipo de oferta com o facto de haver «vários campos em que infelizmente [ainda] é necessária uma segurança adicional para que as pessoas LGBT tenham acesso a serviços». Este activista e economista de 34 anos fala em queixas de discriminação de consumidores gays -por exemplo no acesso a empréstimos bancários - e diz que acaba por haver em alguns casos «relutância em procurar sequer aceder aos serviços, com medo de uma eventual negação em função da orientação sexual». Com a dupla RE/MAX LGBT não há esse perigo. E todos os clientes são bem tratados, mesmo que sejam heterossexuais. Senão, diz Andreia Melo, «seria discriminação»."


in Visão nº829 (22 a 28 de Janeiro de 2009)

"COME OUTS' VISÍVEIS"

"O sociólogo José Garrucho, 49 anos, explica :« Para alguns sectores da sociedade, a homossexualidade cria confusão por causa da divisão em masculino e feminino. E quando vêem as imagens no ecrã, interpretam-nas à luz da sua forma de pensar.» Ou seja, em alguns casos, pode até causar reacções homofóbicas, acusando esses "desvios" à sua contracepção da sociedade de serem responsáveis pela falta de valores.« Em situações de crise, os grupos minoritários são aproveitados como bodes expiatórios. Veja-se o caso dos Imigrantes.», lembra o especialista.
A opinião de José Garrucho não é partilhada por Miguel Vale de Almeida,48 anos, antropólogo, especialista em questões de género e sexualidade. Diz ele que «a televisão deverá estar atenta aos elementos da sociedade e aos assuntos que são menos visíveis.» No caso Português, Vale de Almeida considera que os programas televisivos têm vindo a reagir à pressão positiva do movimento Lésbico Gay e Transsexual (LGBT) no sentido dessa visibilidade.
Em Setembro de 2005, o movimento teve o seu maior período de apoteose. A Sic estreou, em horário nobre " Esquadrão G" um reality show baseado num formato americano (Queer Eye for the straight Guy). Nele as estrelas do programa- João Ribeiro, Jorge Correia de Campos, Óscar Reis, Paulo Piteira e Pedro Crispim -, gays assumidos tentaram mudar machos latinos no sentido de fazer as suas mulheres mais felizes.
De cada vez que uma figura pública sai do armário sem que isso afecte a sua imagem dá-se mais um passo em frente. Lembre-se dos casos de Solange- F , ex-apresentadora do " Curto Circuito" e agora membro da Tertúlia cor-de-rosa no programa Fátima (SIC), ou Manuel Luís Goucha que recentemente deu uma entrevista dizendo que o seu companheiro é a pessoa de quem mais gosta, a seguir à sua mãe. Sem ser 100% explícito, terá feito mais com estas declarações do que alguns papéis de ficção.
Pedro Frazão, 32 anos, psicólogo, autor do primeiro curso de Introdução aos Estudos Gays e Lésbicos, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, acha mesmo que «a existência de `modelos´, em programas de televisão e também em pessoas com notoriedade, produz mensagens muito positivas. Ajuda-as a fazerem o seu coming out, a nível familiar e social» (...)
A ficção exerce hoje o papel dos mitos na Antiguidade - o de falar do que não se pode falar. Com as devidas diferenças, as telenovelas e as séries em geral podem também funcionar como substitutas do teatro, como ele era entendido nessa mesma Antiguidade clássica: provocador de mentalidades (...)"
in Visão - nº822 (4 a 10 de Dezembro de 2008)

Estereótipos, NÃO, OBRIGADA!!

"Pouco depois de, nos Estados Unidos, o actor Billy Cristal ter deixado de fazer rir com o "seu" homossexual Joddie Dallas, em "Soap"(1981), Herman José criava um personagem lésbico que deu brado em Portugal. Lídia Franco, hoje com 64 anos, recorda mais depressa esse papel cómico em "Hermanias"(1984) do que a sua personagem dramática Isabel, em "Terra Mãe"(1998). « No programa do Hérman, o tema foi mais explorado. Na altura, até fui insultada.»
Águas passadas... hoje, a realidade é outra. António Serzedelo, 63 anos, fundador e presidente da Opus Gay e um dos mais antigos militantes da causa homossexual não duvida : « Estamos num outro patamar. Quando a televisão trata das uniões de facto ou das adopções de uma forma positiva, provoca nas pessoas uma abertura para aceitar mais facilmente essas questões.»
Mas nem tudo são rosas, ou não estivesse em Portugal atrasado em relação ao estrangeiro e só agora a dirigir-se para o caminho das séries Norte-Americanas - em quase todas as produções há, pelo menos, um personagem gay que pode mesmo assumir o protagonismo da história. Serzedelo nota a falha nacional: «Ainda existe algum folclore, estereotipando a figura do homossexual.»
Em " Podia Acabar o Mundo", a mesma novela em que Diana Chaves e Ana Guiommar se vão beijar lá mais para Janeiro, Geraldo Álvares (Gonçalo Dinis) protagoniza esse estereótipo. Num misto de " bicha" e "snob", anda de calças vermelhas, bamboleia-se, fala de forma afectada. Manuel Arouca, 53 anos, o argumentista da novela resume: «Ele tem uma homossexualidade mal resolvida.»"

in Visão nº822, (4 a 10 de Dezembro de 2008)

Quem somos?

Somos um grupo de área de projecto da Escola Secundária Jácome Ratton. O grupo é constituído por cinco elementos da turma A do 12º ano. Este blog teve origem num projecto escolar sobre a homossexualidade para a referida disciplina.
Escolhemos elaborar um projecto que se incida na temática da Homossexualidade porque sabemos bem que é um assunto actual e que, em Portugal ainda é tabu. Porque acreditamos que podemos fazer um pequeno contributo para fazer evoluir a sociedade no que toca a respeitar os outros e a todas as suas diferenças, a quebrar estereótipos que todos temos, a defender a igualdade - porque todos somos cidadãos do mesmo país, e, por agora, apenas temos os mesmos deveres… Cremos que podemos ajudar familiares, amigos e jovens homossexuais a entender melhor esta sua orientação sexual. Achamos que a escola também serve para educar e formar, e, por isso mesmo, vimos aqui uma oportunidade onde podemos auxiliar nessa tarefa.
Sabemos que este ainda é um tema bastante controverso, mas, como já referi, pretendemos “abrir mentalidades”. Gostamos de situações polémicas porque gostamos de ajudar a enfrentar o que mais ninguém tem coragem/ ousadia de encarar. Gostamos de marcar diferença pela positiva, de fazer algo útil tendo plena consciência de que será tarefa árdua.
Denominámos o nosso projecto por “Uma Sociedade Heterogénea” porque achámos que este seria o título que mais se enquadraria no trabalho que pretendíamos realizar. Este título surgiu porque vivemos numa sociedade onde todos somos diferentes, temos diferentes culturas, religiões, clubes, políticas, e, também, diferentes orientações sexuais (nem todos os membros da nossa sociedade se sentem preferencialmente atraídos física, emocional e espiritualmente por pessoas do sexo oposto). Vivemos assim numa sociedade heterogénea onde a condição de homossexual é uma minoria (e por vezes discriminada).